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Pequenos cientistas: viaje no mundo das células

Organizadora: Cisnara Pires amaral

Esta obra é a segunda publicada pelo Curso de Ciências Biológicas da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões URI – Santiago, agora com os acadêmicos do III Semestre, na disciplina de Laboratório de Ensino de Ciências (LEC). Novamente organizada pela professora Cisnara Pires Amaral, além de ser uma das autoras. Esta obra tem o intuito de levar aos discentes o conhecimento científico através da literatura infantil, relacionando os conhecimentos vistos no 7º e 8º anos do ensino fundamental.

Contato com a organizadora:

cisnara@yahoo.com.br

Trajetórias educacionais na Educação a Distância

Organizadoras: Andreia Rosangela Kessler Mühlbeier; Carla Cristiane Costa; Daniela Dressler Dambros; Lucimar do Socorro Barreto Moral; Monique da Silva; Rita de Cassia Durgante Berni; Tanier Botelho dos Santos

A modalidade da Educação a Distância (EaD)  possibilita a reorganização das práticas pedagógicas, promovendo novas formas de construção do conhecimento e tornando o processo de ensino-aprendizagem mais amplo e significativo. A partir do uso das  Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TICs) e das práticas pedagógicas é possível realizar um processo dinâmico, unificando o conjunto teórico e prático, o qual permite a interação entre professores, tutores e alunos nos Ambientes Virtuais de Ensino-Aprendizagem (AVEA). 

Na EaD existem múltiplos caminhos que podem promover o aprendizado entre os envolvidos, por meio da qualidade do ensino, da interação no ambiente virtual, culminando na conclusão com êxito do curso escolhido.

Por esta razão considera-se muito relevante compreender as particularidades das regiões onde o estudante está inserido, pois o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar) possui 17 polos de educação a distância distribuídos em vários municípios do RS, atendendo em torno de 610 alunos.

Diante deste cenário de amplitude geográfica no qual está inserido o IFFar  e para que haja a consolidação da modalidade educacional EaD é importante propiciar a efetivação de ambientes e metodologias educacionais inovadoras, sempre em busca de  novos modelos de formação como alternativa aos modelos presenciais.

Em face destas reflexões foi realizado nos dias 28 e 29 de novembro de 2018, na cidade de Santa Maria o III Encontro de Tutores de Educação a Distância – ETEAD – com a temática “Trajetórias Educacionais na Educação a Distância”.O encontro foi promovido pela Diretoria de Educação a Distância (DEAD) do IFFar e  teve como objetivo criar um espaço para socializar as experiências entre tutores, professores e demais envolvidos, disseminando as boas práticas implementadas nos cursos EaD da instituição, destacando as percepções de cada profissional em sua área de atuação, com vistas a aprimorar e consolidar a modalidade.

A partir destes relatos de experiências foi organizado este livro, contendo os resumos apresentados durante o evento. Ao total estão compilados 14 (quatorze) resumos expandidos  que versam sobre as particularidades da EaD, tratando temas como: autonomia do estudante, motivos da evasão, fatores de motivação, expectativas dos discentes, construção do conhecimento em conjunto com docentes e discentes na EaD, dentre outros.

A proposta para elaboração deste livro foi aprofundar a discussão em relação às estratégias inovadoras para a promoção da formação continuada por meio da EaD, apresentando experiências adquiridas pelos tutores e professores em seu fazer diário, agregando preceitos teóricos, políticos, pedagógicos, enriquecidos de práticas enquanto protagonistas no processo de ensino-aprendizagem desta modalidade. Esta obra também propicia o acesso destes relatos de experiências por outros profissionais, contribuindo para disseminação  acerca das boas práticas em EaD realizadas por estes tutores e professores, os quais estão sempre em busca de inovações tecnológicas e metodológicas, transformando a educação em um processo crítico e reflexivo.

Contato com as organizadoras:

andreia.muhlbeier@iffarroupilha.edu.br
carla.costa@iffarroupilha.edu.br
daniela.dambros@iffarroupilha.edu.br
monique.silva@iffarroupilha.edu.br
lucimar.moral@iffarroupilha.edu.br
rita.berni@iffarroupilha.edu.br
tanier.santos@iffarroupilhaead.edu.br

Famílias sem Libras: até quando?

Organizadoras: Cleusa Inês Ziesmann; Gladis Perlin; Shirley Vilhalva; Sonize Lepke

Esta importante coletânea – Famílias sem Libras: Até quando? – surgiu a partir da necessidade de (re)pensarmos sobre questões pertinentes que envolvem a Libras dentro da família dos sujeitos surdos. Foi assim que organizamos essa obra, com alguns capítulos, apresentando essas histórias em um livro.

Esses capítulos são vivências de surdos, de pais ouvintes e amigos que acompanharam momentos angustiantes na vida de pessoas surdas.

Essas histórias são também como “um oásis no meio do deserto” para aqueles que estão diante da inesperada “diferença” do filho surdo. Assim, os vários autores dos capítulos deste livro, trazem para estas páginas, histórias com reflexões teóricas válidas.

Essas e outras leituras se enriquecerão ao levar em conta a consciência da diferença do surdo, por isso, convidamos você para deleitar-se com essas inebriantes histórias, descritas com muita paixão por cada autor.

Contato com as organizadoras:

cleusa.ziesmann@uffs.edu.br
shivi323@hotmail.com
gladisperlin@gmail.com
sonize.lepke@uffs.edu.br

Uma história nada comum: viaje no mundo dos vertebrados

Organizadora: Cisnara Pires Amaral

Apresentação, pela organizadora:

Apresento-lhes a obra criada na disciplina de Laboratório de Ensino de Ciências IV, onde os acadêmicos do curso de Ciências Biológicas, da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI/Santiago, foram estimulados a criar uma história infantil sobre os vertebrados, enfatizando seus conhecimentos científicos sobre peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

Compartilho com vocês minha satisfação em coordenar essa atividade na qual ocorreu empenho e dedicação ao produzir um livro que apresentasse os conhecimentos trabalhados na universidade, dividindo com as crianças do ensino fundamental o respeito, o amor e as curiosidades sobre as diferentes espécies.  Processo fundamental para que os discentes conheçam e respeitem os seres vivos, compreendendo a importância de cada um para o equilíbrio do meio ambiente.

Também entendo a importância das histórias infantis para a formação da criticidade, método capaz de aguçar a imaginação, despertar a curiosidade e o espírito aventureiro, percebendo que através da literatura pode-se desenvolver o respeito e interesse pelo nicho ecológico de alguns vertebrados.

Agradeço a cada um de vocês que, como eu, acreditam na educação, que buscam novas ferramentas para auxiliar no trabalho docente em momentos de total desvalorização profissional, que sonham com uma educação pública de qualidade, que utilizam recursos próprios para que possam desenvolver a criticidade, aguçar a curiosidade e aprimorar o aprendizado.

Eu sei o quão difícil é a atuação docente, porém não percamos as esperanças em deixar no coração de nossos discentes marcas de aprendizado e conhecimento. Desse modo, busquem práticas que atuem de forma significativa, que permitam aprendizado coerente, que tornem os conteúdos científicos envolventes, com novos conceitos e significados.

De outro modo, o professor convive diariamente com a falta de interesse, desmotivação e atitudes inadequadas dos alunos. Situações que não podem corresponder a uma condição passiva do docente.  Ele deve buscar métodos que enriqueçam o aprendizado, porém deve ter o cuidado de não realizar atividades práticas sem realizar analogias com os conceitos estudados, pois dessa forma estar-se-á induzindo a repetição de conceitos sem significância.

Atividades pedagógicas precisam ser bem elaboradas, envolventes, as quais oportunizem o compartilhamento dos saberes, a troca de opiniões, a atitude de valorização do outro, o aprendizado.

Saliento ainda que o mercado de trabalho busca profissionais que apresentem em seus perfis a autonomia, a flexibilidade e, por último e não menos importante, a eficiência.  Então pergunto, todas essas características poderão ser adquiridas/produzidas em salas de aulas que reproduzem conhecimento científico e repetições de palavras?

Certamente vocês já sabem a resposta, lembro da obra de Celso Antunes “Professores e Professauros”, livro que faz comparações entre as formas de atuação docente. Gostaríamos, nós, de ser chamados de “professauros”? Quais seriam as nossas perspectivas em relação à docência?

Penso que se deve acreditar no potencial dos alunos, buscando satisfação em respostas que estão aquém do imaginário, as quais exercitem todas as possibilidades do cérebro, que superem as dificuldades. Lembremos que a forma de organizar as atividades de ensino/aprendizagem seleciona e reforça certas atitudes em nossos alunos (POZO: CRESPO, 2009).

Desse modo, questiono vocês, professores: quais as atitudes que gostaria que tivessem os alunos? Pensem bem. Façam uma autocrítica. Eu gostaria de assistir a aula que estou ministrando? As perguntas servem para que se possa compreender que não existem respostas prontas, mas que existem métodos que poderão contribuir para que se possa tornar as disciplinas mais envolventes e dinâmicas. É, urgentemente, necessário que os alunos desenvolvam o gosto pela leitura, a viagem pelo saber, a imaginação e que, além disso, o conhecimento científico esteja relacionado à literatura e faça parte do cotidiano do aluno. Esse foi o intuito do trabalho, espero que tenha contribuído para que vocês reflitam sobre a importância da atuação docente e o uso de novas metodologias para a ressignificação de conceitos, auxiliando para que a aprendizagem esteja aquém do currículo específico.

Desejo a vocês uma ótima viagem ao conhecimento!

Contato com a organizadora:

cisnara@yahoo.com.br

Reflexões, experiências e estudos da Libras: na perspectiva da educação

Organizadoras: Cleusa Inês Ziesmann; Sonize Lepke

Este livro, em forma de coletânea, apresenta práticas e experiências de profissionais da educação, relacionados aos seus estudos sobre Libras. Aborda questões referentes ao ensino da Libras, a profissionalização do Intérprete da Libras, a relação entre o docente e o profissional Intérprete, bem como questões relacionadas ao currículo para o ensino e aprendizagem para o sujeito surdo.

Para tanto, nosso objetivo com esta obra é de proporcionar aos leitores uma discussão sobre a educação inclusiva em uma sociedade contemporânea, fundamentando todas essas experiências e ainda, (re)construir os nossos saberes e práticas a partir de um diálogo entre pesquisadores de diferentes instituições e grupos de pesquisas do nosso Brasil. Vale dizer que este livro ‘nasceu’ a partir de afinidades entre pesquisadores sobre todo o conteúdo da obra.

Ainda, esse livro é resultado do envolvimento e da interação de profissionais que atuam como professores e Intérpretes da Libras em diversas Instituições de ensino, preocupados com a educação de surdos e a sua inserção, tanto na academia como no mercado de trabalho. Acreditamos que o ‘pensar’ e o ‘agir’ de maneira isolada não nos traria êxito ou crescimento e, por isso, essa diversidade de profissionais, surdos e ouvintes, aqui envolvidos. De acordo com Tardif (2014), “os saberes oriundos da experiência de trabalho cotidiana parecem constituir o alicerce da prática e da competência de profissionais, pois essa experiência é, para o professor, a condição para a aquisição e produção de seus próprios saberes profissionais” (p.21).

Contato com as organizadoras:

cleusa.ziesmann@uffs.edu.br

Intérpretes do Brasil: ontem e hoje

Organizador: Valdo Barcelos

A ideia dessa coletânea decorre, mas não só, de um Seminário ocorrido no ano de 2017 na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Centro de Educação e no Programam de Pós-Graduação em Educação. Eu, Valdo Barcelos, coordenei esse Seminário que reuniu, além de palestrantes convidados(as), professores(as) da UFSM, acadêmicos(as) de diferentes Programas de Pós-Graduação da UFSM, professores(as) da rede Pública de Educação de vários municípios da região, bem como acadêmicos(as) de graduação da UFSM. Para compor essa coletânea foram convidados(as) pesquisadores(as) de várias universidades brasileiras que tem em suas preocupações entender e/ou interpretar o Brasil a partir de pensadores(as) brasileiros(as), de diferentes áreas, que se fizeram reconhecidos(as) nacional e internacionalmente por suas produções intelectuais. Temos o entendimento de que os(as) intérpretes aqui estudados(as) e apresentados(as) são uma amostra, talvez pequena, porém, significativa, do ponto de vista qualitativo de suas produções, no que diz respeito a refletir sobre esse país que como muito bem provocou o Maestro Tom Jobim: “Esse não é um país para principiantes”.

Contato com o organizador:

vbarcelos@terra.com.br

Educação a distância no IF Farroupilha: multiplicando experiências

Organizadoras: Carla Cristiane Costa; Elis Angela Botton; Luciana Dalla Nora dos Santos; Lucimar do Socorro Barreto Moral; Tanier Botelho dos Santos

Nos capítulos do livro intitulado “Educação a Distância no IF Farroupilha: multiplicando experiências”, abordaremos temáticas acerca da concepção epistemológica, da formação continuada, da gestão e políticas públicas e das tecnologias educacionais que envolvem essa modalidade educacional.

E para melhor compreendermos os caminhos que levaram a escrita deste livro, entendemos que se torna pertinente contextualizar a Educação a Distância (EaD) no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IF Farroupilha ou IFFar).

No IF Farroupilha, a EaD iniciou com o programa governamental e-Tec e a adesão posterior à Rede e-Tec Brasil (Decreto n. 7.589/2011). A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) do Ministério da Educação e Cultura (MEC), lançou, em 2007, pelo Decreto n. 6.301, o Programa e-Tec Brasil, que ofertou cursos técnicos de nível médio, públicos e gratuitos, na modalidade EaD.

A Escola Agrotécnica Federal de Alegrete, hoje Campus Alegrete, em 2008, aderiu ao programa, passando a ofertar, em 2009, 350 vagas para ingresso de alunos nos Cursos Técnicos em Agricultura e em Agroindústria e, em 2010, ofertou 660 vagas, incluindo o Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática, em sete municípios do RS. Em 2011, o Campus São Borja inseriu-se no Programa, ofertando 280 vagas em seus Polos nos Cursos Técnicos em Guia de Turismo, Informática para Internet, e Nutrição e Dietética. Em 2011, a Pró-Reitoria de Ensino tomou a iniciativa de implementar a expansão institucional do Programa e foram apontados 22 municípios com condições de ofertar cursos em parceria com o IF Farroupilha. No Processo Seletivo de 2012, trinta Polos ofertaram cursos, sendo elaborado um Termo de Cooperação para cada município-polo aprovado pelo Instituto, formalizando a parceria e a garantia de ações entre ambos, conforme as normas da Rede e-Tec Brasil e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

No mesmo ano, o IF Farroupilha consolidou sua permanência no programa Rede e-Tec Brasil, com o ingresso dos demais Campi: Júlio de Castilhos, Panambi, Santa Rosa, Santo Augusto e São Vicente do Sul, que ofertaram doze cursos, totalizando 2880 vagas nos trinta municípios atendidos.

No organograma institucional, desde 2012, a Diretoria de Educação a Distância está ligada à Pró-Reitoria de Ensino e estruturada na Reitoria, em Santa Maria, a fim de viabilizar o atendimento às Coordenações de Educação a Distância (CEAD) nos Campi e aos Polos de EaD.

Em 2013, iniciou a oferta do Programa Profuncionário na instituição, com três cursos: Alimentação Escolar, Multimeios Didáticos e Técnico em Secretaria Escolar em 11 Polos e houve oferta, em 27 Polos, dos Cursos Técnicos Subsequentes, pelos Campi Júlio de Castilhos (Redes de Computadores), Panambi (Secretariado), São Borja (Nutrição e Dietética, Informática para Internet e Guia de Turismo), São Vicente do Sul (Secretaria Escolar), Santo Augusto (Informática), Santa Rosa (Meio Ambiente e Vendas).

Em 2014, o IF Farroupilha ofertou quatro cursos Profuncionário, sendo dois pelo Campus Jaguari (Multimeios Didáticos e Alimentação Escolar) um pelo Campus Avançado de Uruguaiana (Infraestrutura Escolar) e um pelo Campus São Vicente do Sul (Secretaria Escolar). Além disso, foram ofertados sete cursos na forma subsequente, sendo dois pelo Campus Alegrete (Técnico em Agroindústria e Técnico em Manutenção e Suporte em Informática), dois pelo Campus Santa Rosa (Técnico em Meio Ambiente e Técnico em Vendas), um pelo Campus Panambi (Técnico em Secretariado), um pelo Campus São Borja (Técnico em Informática para Internet) e um pelo Campus Santo Augusto (Técnico em Informática).

Em 2015, foram ofertadas 2240 vagas em Cursos Técnicos Subsequentes em 35 Polos EaD em 33 municípios diferentes. O Campus Santa Rosa ofertou 560 vagas, distribuídas nos seus Polos com o Curso Técnico em Alimentos, Técnico em Administração e Técnico em Meio Ambiente. O Campus Panambi ofertou 400 vagas, distribuídas em seus Polos com o Curso Técnico em Agronegócio e Técnico em Secretariado. O Campus Santo Augusto ofertou 200 vagas distribuídas em seus Polos com o Curso Técnico em Informática. O Campus Alegrete ofertou 320 vagas, distribuídas em seus Polos com o Curso Técnico em Agroindústria e Técnico em Manutenção e Suporte em Informática. O Campus São Borja ofertou 160 vagas em seus 4 Polos com o Curso Técnico em Informática para Internet. Pelo Programa Profuncionário, em 2015, foram ofertadas pelo Campus São Vicente do Sul em 5 Polos o Curso Técnico em Secretaria Escolar e pelo Campus Jaguari 400 vagas, em 10 Polos, dos Cursos Técnicos em Multimeios Didáticos e Alimentação Escolar. Os cursos de idiomas em Espanhol (Campus Santa Rosa) e Inglês (Campus São Borja) foram oferecidos pelo Programa e-Tec Idiomas Sem Fronteiras, que contemplou alunos matriculados, servidores e professores de idiomas da rede pública estadual e municipal. Para oferta desses cursos os Polos foram os Campi do IF Farroupilha: Alegrete, Frederico Westphalen, Panambi, Santa Rosa, São Borja, Santo Ângelo, Santo Augusto e Campus Avançado de Uruguaiana.

No ano de 2017, foram pactuadas 800 vagas para os Cursos Técnicos sendo ofertantes o Campus Santa Rosa, com 300 vagas para o Curso Técnico Subsequente em Administração; o Campus Alegrete com oferta de 250 vagas para o Curso Técnico Subsequente em Agroindústria e, pelo Campus Jaguari/CEAD Santa Maria, mais 250 vagas com o Curso Técnico em Multimeios Didáticos Profuncionário.

Atualmente, o IF Farroupilha possui cerca de 600 alunos matriculados nessa modalidade educacional, dezesseis Polos EaD e três cursos em andamento (Técnico em Agroindústria, Técnico em Administração e Técnico em Multimeios Didáticos).

Em relação às experiências em práticas de formação e capacitação é importante mencionar que desde que foi instituída no IF Farroupilha, a Diretoria de Educação a Distância tem por princípio investir na Formação Continuada dos sujeitos envolvidos no processo de Educação a Distância e no fomento na utilização das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) da e na instituição.

Nesse sentido, em 2013 foram oferecidas 200 vagas para o primeiro curso de formação continuada no IF Farroupilha, com especificidade em EaD, intitulado “Capacitação em Educação a Distância”. O objetivo geral foi proporcionar formação aos profissionais servidores e/ou colaboradores, vinculados à Rede e-Tec Brasil na temática Educação a Distância no IF Farroupilha, na modalidade EaD, proporcionando conhecimento e reflexão teórica, a ser aplicada no cotidiano dos Cursos Técnicos de Nível Médio, ofertados por 7 Campi do IF Farroupilha.

Em 2014 foi ofertado pela EaD, para a formação de dirigentes/gestores, tutores e professores vinculados à EaD, o total de 104h de cursos a distância e semipresenciais, que oportunizaram  espaço de crescimento pessoal e profissional a aproximadamente 110 servidores, nas seguintes capacitações: “Curso de Capacitação Oficina de Uso das TICs”;  “Capacitação tecnológica: Lousa Interativa, Tablet e AVA”; “Capacitação para Administradores do MOODLE (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment)”; “Capacitação em Educação a Distância: Tutoria e Fluência no Ambiente Virtual de Aprendizagem”; “Formação continuada de profissionais da educação por meio do Encontro de Gestores de Educação a Distância (EGEAD)”.

Em 2015, foram ofertadas um total de 355 vagas distribuídas nos seguintes cursos, que totalizaram 260h de capacitação: “Profuncionário: Entrelaçando práticas pedagógicas e saberes docentes”; “Pibid, PET e Profuncionário: Tecendo saberes em trabalho interdisciplinar na EaD”; “Tutoria Utilizando o MOODLE 2.7”; “Curso de Formação em Educação a Distância e-Tec Idiomas: Reconfigurando tempos e espaços de aprendizagem”; “II Capacitação em Educação a Distância: Tutoria e Fluência no Ambiente Virtual de Aprendizagem”; “Profuncionário: nas centralidades das práticas de tutoria em EaD”; e “Aperfeiçoamento Profuncionário: nas centralidades das práticas docentes em EaD”.

Em 2016, as atividades de Formação Continuada foram ampliadas a todos os servidores da instituição com a oferta de mais de 200 vagas no Curso de Formação Continuada em EaD: articulando saberes no IF Farroupilha. Também foi ofertado, pelo Programa Profuncionário, o Curso de Docência e produção de conhecimentos EaD – Profuncionário.

Em 2017, aos professores vinculados ao curso de Multimeios Didáticos, a Diretoria de Educação a Distância ofertará, no decorrer do ano, o Curso de Docência e produção de conhecimentos EaD – Profuncionário. Ainda, está sendo ofertado o Curso de formação continuada 2017: Reforçando a prática e ampliando conquistas na EaD, totalmente a distância.

Cabe mencionar, ainda, como espaços de formação, o Encontro de Gestores da Educação a Distância (EGEAD), neste ano em sua terceira edição e o Encontro de Tutores de Educação a Distância do IF Farroupilha (ETEAD), em sua segunda edição.

Nesse contexto, o Instituto Federal Farroupilha, de forma articulada com o projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI), as Diretrizes Curriculares e os Projetos Pedagógicos dos Cursos, defende como pressuposto básico à formação dos sujeitos a constante construção de saberes e fazeres a partir do confronto entre a teoria e a prática.

Desta forma, o IF Farroupilha vem consolidando as políticas de Capacitação e Formação Continuada para os sujeitos envolvidos com a Educação a Distância. Entendendo, desse modo, que a ação desses profissionais deve ser expressa da articulação, planejamento coletivo, voltados a garantir organicidade à dinâmica formativa, contribuindo, dentre outros, com a permanência e êxito dos estudantes dessa modalidade educacional.

Este livro surge a partir da seleção de trabalhos submetidos em resposta à chamada pública realizada por meio da Pró-Reitoria de Ensino e Diretoria de Educação a Distância (Edital IFFar n. 462, de 13 de dezembro de 2016). Neste livro são apresentados os quinze trabalhos selecionados para multiplicar as experiências na Educação a Distância (EaD). Os trabalhos contemplam as atividades realizadas no âmbito dos Cursos Técnicos Subsequentes na modalidade de EaD, com relatos de práticas em diversas áreas do conhecimento.      

Assim, este livro procura resgatar em sua concepção as experiências vivenciadas nas práticas de formação e capacitação, nos estudos teórico-práticos dedicados à referida modalidade, no planejamento, na prática da sala de aula virtual no decorrer desses anos de oferta da modalidade EaD no IFFar, por meio de Programas Governamentais, que coincidentemente em 2017 completam 10 anos.

Contato com as organizadoras:

lucimar.moral@iffarroupilha.edu.br

Formação de professores alfabetizadores no contexto do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

Organizadoras: Helenise Sangoi Antunes; Liane Teresinha Wendling Roos; Graziela Franceschet Farias; Debora Ortiz de Leão; Anemari Roesler Luersen Vieira Lopes

A formação de professores desenvolvida no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC, representou, sem sombra de dúvida, um grande avanço no modelo de formação continuada nos mais diversos contextos e regiões do nosso país.

Não obstante, esse (im)pacto pode ser observado igualmente na mudança da relação dos(as) alfabetizadores(as) com a leitura, a escrita e a oralidade.

Por se tratar de uma formação de e para professores(as), a equipe do PNAIC/UFSM vem propondo desafios pessoais e profissionais aos(as) que dela participam.

Entendemos que é preciso retomar constantemente essa relação com a língua escrita para que possamos, efetivamente, qualificar o processo de alfabetização infantil como competentes profissionais dessa área.

Nas páginas desse livro os leitores encontrarão uma amostra, um registro escrito a partir de um processo formativo muito bem cuidado, regado diariamente, como uma planta pela qual nutrimos apreço e, na mesma medida, somos conscientes de pertencer ao mesmo ecossistema.

Contato com as organizadoras:

professora@helenise.com.br

Normal? É ser diferente!

Organizadora: Silvana da Rosa

Apresentação, pela organizadora:

Leciono há mais de vinte anos na educação básica da rede pública estadual e, a menos tempo, no ensino superior em uma rede privada. Nesse percurso de tempo, trabalhando em escola pública e com Língua Portuguesa, a minha angústia foi se acentuando à medida que se incluía mais alunos com necessidades especiais no contexto cotidiano da sala de aula e eu não encontrava obras literárias que, realmente, valorizassem a importância de se respeitar o outro e suas diferenças.

Sabe-se que ainda não se tem uma literatura vasta quanto a essa questão, bem como obras literárias que trazem personagens incluídos são recentes. No entanto, o que me intrigava é que nos materiais referentes à inclusão, abordava-se qual metodologia utilizar em sala de aula, quais livros literários eram recomendados para se trabalhar tal situação, mas por que os clássicos e obras do realismo maravilhoso, considerados famosos e que tanto agradam crianças e jovens (e por que não adultos?), sofreram inúmeras releituras, mas nenhuma aborda a presença de personagens incluídos?

Evidentemente que já se abordou em obras madrastas malvadas, o patinho feio, por exemplo. Personagens feios, cruéis, não com necessidades especiais. Em O Soldadinho de Chumbo (de Hans Christian Andersen, 1838), talvez seja a primeira abordagem de inclusão em relação à Literatura.

Desse modo, a busca diária de suporte para o planejamento de minhas aulas, motivou-me a estabelecer diálogos com os estudos já realizados por Foucault (1979, 1985, 2001, 2010), Gilles Deleuze (1992, 2005), Gallo (2008, 2012), Pires (2006) sobre a Educação Inclusiva.

Comprovadamente, há um número expressivo de alunos com necessidades especiais, matriculados em escolas no país. E por que a Literatura não direcionou o olhar a esse público?

De acordo com os dados fornecidos no site “A educação inclusiva no Brasil em números”, o universo de alunos matriculados em escolas no Brasil equivalia a 54 milhões de pessoas, em 2010. Já os dados do IBGE, em levantamentos feitos na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada em 2009, quanto às pessoas que apresentavam algum tipo de deficiência (física ou mental), mostrava um contingente aproximado de 2 milhões e 500 mil entre os brasileiros que tinham entre 4 e 17 anos (em idade escolar).

Observando-se esses percentuais, faz-se necessário lembrar a importância do trabalho docente em relação à prática efetiva de inclusão social e isso corresponde, principalmente, ao planejamento desse em relação a que trabalho apresentar à turma, qual a finalidade de tal planejamento e quais valores devem-se enfatizar ao abordar tal assunto, buscando assim, a construção de uma sociedade inclusiva. Segundo Pires (2006, p.32), “a prática inclusiva supõe o abandono definitivo de práticas e relações sociais discriminatórias, inscrito num profundo processo de mudanças atitudinais de uns em relação aos outros. E dentro desse processo é preciso quebrar tabus (…)” – todos precisamos de todos, todos dependemos uns dos outros,
pela simples razão de vivermos em sociedade.

O reconhecimento desta interdependência nos levaria ao reconhecimento do valor do outro e, no enfrentamento dos problemas, a sabermos somar as forças para buscar as soluções.

Denota-se que uma das funções da instituição escolar é o ensino de leitura e literatura. Por meio da literatura conhece-se a realidade humana, buscam-se soluções para o enfrentamento de problemas, protagonizam-se personagens nas histórias lidas e ouvidas, além de ser um eficiente instrumento pedagógico. Além disso e, talvez, o mais importante, o texto literário faz aflorar o íntimo de cada ser, permitindo a transparência de emoções.

Desse modo, seria interessante vivenciar na leitura realidades constantes da sala de aula, como a vivida pelo aluno incluído. Em contos de fadas, como A Bela Adormecida, por exemplo, o príncipe poderia ter encontrado o castelo em que se encontrava a princesa adormecida com a ajuda de seu cão-guia, uma vez que o herói não podia ver, mas sentir o seu entorno.

Nesta perspectiva, percebe-se que é diferente quando o aluno incluído se imagina na situação de protagonista, o que difere quando o aluno sem necessidades especiais vê-se na situação de uma pessoa com deficiência e que necessita resolver situações difíceis, mesmo tendo restrições para desempenhá-las. Realmente, aí está a possibilidade de se colocar no lugar do outro, ao mesmo tempo, compreendendo e vivenciando a sua diferença.

Contemporiza Castro (2006, p.67), quando menciona “o papel da disciplina dos corpos como definidora de uma fronteira entre o normal e o anormal”. Segundo ele, o domínio disciplinar mede capacidades e, por meio de regras e convencionalismos sociais, mede-se o normal e o anormal.

Há um modo específico de castigar no domínio disciplinar.
Para a disciplina não se trata de expiar uma culpa nem de reprimir, mas sim de referir as condutas do indivíduo a um conjunto comparativo, de diferenciar os indivíduos, medir capacidades, impor uma medida, traçar a fronteira entre o normal e o anormal.

Realmente, a sociedade é bastante discriminatória, tanto que mede capacidades, traçando valores comparativos entre os seres, e determinando padrões para a convivência social. Quem não os segue é rotulado como antissocial, subversivo, demente, monstro. Conforme Michel Foucault, o anormal é comparado a um monstro pálido, que apresenta diferença em relação aos demais e essa caracterização irá persistir para o autor até, talvez, o século XX: “Digamos numa palavra que o anormal (e isso até o fim do século XIX, talvez XX); (…) é no fundo um monstro cotidiano, um monstro banalizado. O anormal vai continuar sendo, por muito tempo ainda, algo como um monstro pálido (2001, p. 71)”.

No entanto, o que é um monstro pálido? James Sullivan, em Monstros S.A., protagoniza um monstro, o qual encantou os telespectadores. No entanto, será que os mesmos viram-no como monstro? Ou como o personagem principal dessa trama? Ou ambas as situações? Indagações como essas podem ser problematizadas em sala de aula. E, incontestavelmente, por meio da leitura de obras literárias é que o educador pode contribuir para que se desfaça estereótipos disseminados socialmente e entre gerações, exterminando (pre)conceitos que atrasam a evolução intelectual humana.

Por meio da leitura pode-se inserir formas positivas de se pensar a educação para a diversidade e de se incentivar a receptividade da população diante das diferenças. Além disso e, ainda por meio da literatura, pode-se concluir que “os seres humanos são diferentes, pertencem a grupos variados, convivem e desenvolvem-se em culturas distintas. São então diferentes de direito. É o chamado direito à diferença; o direito de ser, sendo diferente” (Ferreira e Guimarães, 2003, p.37).

Consoante a isso, sendo eu docente e, sobretudo, trabalhando a disciplina de Literatura Infanto-juvenil no curso superior, senti a necessidade de propor um projeto aos acadêmicos de Letras, para que se pudesse trabalhar melhor a questão da diferença em sala de aula. O estudo voltouse, então, para a Literatura Inclusiva e os processos de normalização da diferença, por meio de questões referentes à educação, cultura e produção de sujeitos.

Assim, buscando valorizar, por meio da literatura infanto-juvenil e juvenil, o respeito ao outro e o princípio da alteridade em relação a grupos sociais que sofram exclusão por apresentarem necessidades educativas especiais, propôs-se que fosse realizada a criação de releituras online de clássicos e narrativas do realismo-maravilhoso, tais como: Romeu e Julieta, de William Shakespeare e O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry (clássicos), A Bolsa Amarela, de Lígia Bojunga e Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato (realismo-maravilhoso). Nessas narrativas e em outras histórias acresceram-se personagens com necessidades especiais, buscando com isso não só a oportunidade de o leitor/ouvinte externar e refletir sobre sentimentos, sobre a inclusão de pessoas com necessidades especiais, mas também valorizar as diferenças, ou seja, respeitar os grupos sociais que sofram exclusão por se constituir como minoria social, como os cadeirantes, surdos-mudos, autistas, deficientes físicos, visuais, mentais, entre outros.

E, aqui está a criação online, agora impressa. O projeto concretizou-se. Agora, cabe a nós, leitores/ouvintes, mudanças atitudinais para que a prática inclusiva seja, realmente, efetivada. E, então, o espetáculo harmônico de matizes em nosso planeta será percebido se nele habitar diferentes homens, vivificados por singulares características.

Contato com a organizadora:

silvana.rosa@urisantiago.br

Práticas pedagógicas de ciências e biologia

Autora: Cisnara Pires Amaral

É notório que as práticas pedagógicas auxiliam o trabalho do docente, enriquecem o ambiente, tornando a aprendizagem significativa. Este livro propõe a descoberta do prazer em aprender e conhecer. Pensamos nas possibilidades que se apresentam em termos de relações humanas em uma sala de aula e em todos os desafios que brotam do compromisso de educar, respeitando as diferenças, equilibrando-se a autoridade, estimulando a criatividade, a responsabilidade e elegendo novas formas de aprendizagem que sejam prazerosas.

Vivemos a constante preocupação com o processo de aprendizagem; por esse motivo, não podemos deixar de reconhecer que, muitas vezes, o professor é o problema, mas podemos afirmar categoricamente que também é a solução.  O professor sabe que ensinar faz parte de sua cultura, da sua valorização, significando difundir conhecimento, impondo normas e convenções para que o aluno aprenda significativamente (ANTUNES, 2009).

No contexto educacional, vivenciamos aprendizagem na sala de aula, em momentos determinados, favorecendo apenas alguns alunos, assim precisamos expandir o conceito de aprendizagem desfragmentando os conhecimentos através de práticas, de incentivo à leitura que não podem ser realizadas em momentos pré-estabelecidos em que é necessário vencer currículos determinados, concluindo que existem diferentes situações de aprendizagens e que determinados alunos precisam de atenção, estimulação e desafios.

Uma aula de verdade não se confina à sala de aula, situações de aprendizagem não estão ligadas a espaços determinados. É necessário rever posicionamentos como elo estimulador de desafios. Antunes (2009) afirma que conhecimento e informação são palavras que se confundem e, ainda que muitos professores saibam como efetivamente transformar informação em conhecimento, não é este saber, infelizmente, de domínio comum.

Diante disso, o professor precisa ser visto como profissional da aprendizagem, não do ensino; deve aí unir duplo desafio: saber aprender bem, para, em decorrência, saber fazer o aluno aprender bem (DEMO, 2006).

Compreendemos que aprender Ciências ou Biologia deverá ser além de aprender palavras difíceis um misto de encantamento, descoberta e motivação, formando novas concepções a partir das existentes, trazendo a sala de aula para dentro do laboratório, contextualizando assuntos que passariam certamente despercebidos.

Dessa forma, aprender ciências é uma das coisas que os estudantes querem quando se dirigem à escola, portanto realizar práticas em laboratório é de fundamental importância para a concretização da aprendizagem. Certamente, utilizar atividades prazerosas tornam a docência encantadora e auxiliam nossa valorização pessoal.

Contato com a autora:

cisnara@yahoo.com.br