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Famílias sem Libras: até quando?

Organizadoras: Cleusa Inês Ziesmann; Gladis Perlin; Shirley Vilhalva; Sonize Lepke

Esta importante coletânea – Famílias sem Libras: Até quando? – surgiu a partir da necessidade de (re)pensarmos sobre questões pertinentes que envolvem a Libras dentro da família dos sujeitos surdos. Foi assim que organizamos essa obra, com alguns capítulos, apresentando essas histórias em um livro.

Esses capítulos são vivências de surdos, de pais ouvintes e amigos que acompanharam momentos angustiantes na vida de pessoas surdas.

Essas histórias são também como “um oásis no meio do deserto” para aqueles que estão diante da inesperada “diferença” do filho surdo. Assim, os vários autores dos capítulos deste livro, trazem para estas páginas, histórias com reflexões teóricas válidas.

Essas e outras leituras se enriquecerão ao levar em conta a consciência da diferença do surdo, por isso, convidamos você para deleitar-se com essas inebriantes histórias, descritas com muita paixão por cada autor.

Contato com as organizadoras:

cleusa.ziesmann@uffs.edu.br
shivi323@hotmail.com
gladisperlin@gmail.com
sonize.lepke@uffs.edu.br

Reflexões, experiências e estudos da Libras: na perspectiva da educação

Organizadoras: Cleusa Inês Ziesmann; Sonize Lepke

Este livro, em forma de coletânea, apresenta práticas e experiências de profissionais da educação, relacionados aos seus estudos sobre Libras. Aborda questões referentes ao ensino da Libras, a profissionalização do Intérprete da Libras, a relação entre o docente e o profissional Intérprete, bem como questões relacionadas ao currículo para o ensino e aprendizagem para o sujeito surdo.

Para tanto, nosso objetivo com esta obra é de proporcionar aos leitores uma discussão sobre a educação inclusiva em uma sociedade contemporânea, fundamentando todas essas experiências e ainda, (re)construir os nossos saberes e práticas a partir de um diálogo entre pesquisadores de diferentes instituições e grupos de pesquisas do nosso Brasil. Vale dizer que este livro ‘nasceu’ a partir de afinidades entre pesquisadores sobre todo o conteúdo da obra.

Ainda, esse livro é resultado do envolvimento e da interação de profissionais que atuam como professores e Intérpretes da Libras em diversas Instituições de ensino, preocupados com a educação de surdos e a sua inserção, tanto na academia como no mercado de trabalho. Acreditamos que o ‘pensar’ e o ‘agir’ de maneira isolada não nos traria êxito ou crescimento e, por isso, essa diversidade de profissionais, surdos e ouvintes, aqui envolvidos. De acordo com Tardif (2014), “os saberes oriundos da experiência de trabalho cotidiana parecem constituir o alicerce da prática e da competência de profissionais, pois essa experiência é, para o professor, a condição para a aquisição e produção de seus próprios saberes profissionais” (p.21).

Contato com as organizadoras:

cleusa.ziesmann@uffs.edu.br

Intérpretes do Brasil: ontem e hoje

Organizador: Valdo Barcelos

A ideia dessa coletânea decorre, mas não só, de um Seminário ocorrido no ano de 2017 na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Centro de Educação e no Programam de Pós-Graduação em Educação. Eu, Valdo Barcelos, coordenei esse Seminário que reuniu, além de palestrantes convidados(as), professores(as) da UFSM, acadêmicos(as) de diferentes Programas de Pós-Graduação da UFSM, professores(as) da rede Pública de Educação de vários municípios da região, bem como acadêmicos(as) de graduação da UFSM. Para compor essa coletânea foram convidados(as) pesquisadores(as) de várias universidades brasileiras que tem em suas preocupações entender e/ou interpretar o Brasil a partir de pensadores(as) brasileiros(as), de diferentes áreas, que se fizeram reconhecidos(as) nacional e internacionalmente por suas produções intelectuais. Temos o entendimento de que os(as) intérpretes aqui estudados(as) e apresentados(as) são uma amostra, talvez pequena, porém, significativa, do ponto de vista qualitativo de suas produções, no que diz respeito a refletir sobre esse país que como muito bem provocou o Maestro Tom Jobim: “Esse não é um país para principiantes”.

Contato com o organizador:

vbarcelos@terra.com.br

Opinião

Autor: Paulo Ricardo Weissbach

A presente publicação é uma coletânea de artigos de opinião publicados no Jornal Expressão de Júlio de Castilhos-RS, no período de janeiro de 2016 a julho de 2017. A temática predominante, via de regra, é a política e seus desdobramentos na vida cotidiana, tendo em vista o momento ímpar em que vive o país. Além disso, o Poder Judiciário nunca esteve tanto em pauta como nos últimos tempos, motivo pelo qual também serve de tema para alguns artigos, assim como outros assuntos.

Com o advento das eleições de 2014, da cassação da Presidente da República em 2016, da consequente assunção do vice-presidente, da operação lava-jato, das delações premiadas e ações da Polícia Federal, do julgamento da chapa Dilma-Temer e do indiciamento do Presidente Temer pelo STF, o cenário político, latu sensu, e o cenário político partidário, strictu sensu, viveram e vivem momentos de surpresas, incertezas, indignações e constatações nem um pouco republicanas. No entanto, outros assuntos também vieram à tona e mereceram ser comentados.

Para quem gosta de acompanhar e discutir o desenvolvimento dos labirintos do poder, a temática é uma fonte inesgotável de opiniões. Para quem gosta de se manter atualizado é um exercício a mais de pensamento.

Assim, por tratar-se de artigos de opinião, os escritos refletem tão somente o pensamento do autor, sem cunho historiográfico ou jornalístico, visto que é professor de Geografia e a intenção é de, se possível, contribuir para a reflexão, o debate e a informação.

Contato com o autor:

paulo.weissbach@iffarroupilha.edu.br

Nas margens do Ensino Médio: jovens de escolas públicas em processo de afastamento

Autoras: Sueli Salva; Ethiana Sarachin da Silva Ramos; Nara Vieira Ramos; Elisete Medianeira Tomazzetti

O livro Nas margens do Ensino Médio: jovens de escolas públicas em processo de afastamentoé resultado de um exaustivo e bem cuidado trabalho de investigação sobre os processos formativos, sociais e culturais de jovens do Ensino Médio e o fenômeno do abandono escolar ou afastamento escolar. Esse tema tem se tornado crucial pelo seu crescimento nas escolas do mundo todo, não sendo um problema social, econômico, político e cultural exclusivo do nosso país, pois acontece histórica e socialmente como uma tendência mundial. Ao mesmo tempo, configura-se em um complexo processo que tem levado gestores, pesquisadores e professores às análises mais profundas e fecundas como contribuições para as políticas educacionais.

A obra instigante e provocadora oferece ao leitor e ao campo da educação no Brasil contribuições e reflexões fundamentais para a compreensão de mecanismos, processos e práticas que estruturam os modos de escolarização da juventude no ensino médio e colabora para mostrar como o cotidiano da escola pública coopera para perpetuação do que poderíamos chamar do “fracasso programado” da escolarização de jovens pobres na desigual sociedade brasileira.

Nessa perspectiva, traz a compreensão dos motivos que levam os/as jovens a se afastarem dos processos formativos, problematizando as significações sobre esses processos construídos por eles. Nesse sentido, o estudo dá visibilidade aos motivos e problemas encontrados na escola pública, especialmente o fracasso escolar que tem sido tão caro aos debates e reflexões na área da educação. Desta forma, apresenta inquietações muito bem articuladas teórica e metodologicamente por autores de renome sobre o cotidiano social e cultural dos jovens que frequentam o Ensino Médio.

O livro discute a cultura da juventude urbana brasileira retratada no perfil dos jovens de Santa Maria, presente nas salas do Ensino Médio. O entendimento sobre juventude e Ensino Médio é bastante contundente e expressivo no estudo, pois reflete a atualidade e relevância em tratar dos jovens como sujeitos heterogêneos que vivenciam culturas diversificadas, diferentes situações econômicas, diferentes estilos de vida, comportamentos, interesses, necessidades e ocupações. Pensar como os jovens constroem suas aprendizagens requer a compreensão do lugar social ocupado por estes atores sociais na escola e na sociedade. Nessa perspectiva, a obra dimensiona o olhar retrospectivo e sensível para o entendimento sociológico da categoria juventude vista na perspectiva histórico-sócio-cultural.

Ao mesmo tempo, aborda de forma contundente a problemática vivenciada por estes jovens em conciliar estudo e trabalho no cotidiano de grandes transformações do mundo do trabalho, dos novos tempos, rápidos e de muita complexidade. Muitos são os obstáculos que enfrentam nossos jovens na contemporaneidade, especialmente quando se trata da inserção profissional e as dificuldades no mercado de trabalho, em que se veem na luta prematura com diversas responsabilidades, tendo que lançar mão de estratégias e facetas peculiares para a concretização de seus sonhos e as chances de alçar voos mais distantes.  

Destaca-se na obra, ainda, o investimento no processo dialógico entre os sujeitos da investigação: alunos(as), professores e gestores das escolas a partir da etnografia, o que possibilita potencializar o escopo analítico que explora epistemologicamente o contexto estrutural e social que envolve os sujeitos da investigação. Por tudo isso, o livro é inovador, traz um conjunto de reflexões para o debate sobre os novos tempos que ditam um requisito indispensável para os jovens do Ensino Médio, da escola pública, mostrando o quão são necessários novos pensamentos e conhecimentos para dar conta e oferecer uma educação de qualidade para o futuro de nossos/as jovens brasileiros. 

Contato com as autoras:

susalvaa@gmail.com
naravr@terra.com.br

Humberto Maturana e a Educação: educar no amor e na liberdade

Autores: Valdo Barcelos; Sandra Maders

A preocupação com a educação é algo muito presente na extensa obra de Maturana. Sua compreensão do educar se apresenta como um conjunto de proposições que, se levadas em conta, poderão promover uma mudança radical no sentido do ato de educar as crianças, os jovens e os adultos.

Para esse autor, a conduta do(a) professor(a) deve ser de aceitação da criança como um ser legítimo em sua totalidade, no presente vivido e não como uma etapa momentânea de passagem para a vida adulta. A educação deve se assentar na formação humana e não na técnica. O espaço escolar deve proporcionar atividades acessíveis ao seu fazer e que incentivem a criança a olhar para esse fazer com liberdade para mudá-lo quando o desejar. O que deve ser buscado é a ampliação da capacidade de reflexão da criança e não a transformação de seu ser, mas, sim, de seu fazer.

Nesta perspectiva, o âmbito educacional deve privilegiar a amorosidade e jamais a competição que, ao invés de aceitar o outro na sua legitimidade, promove sua negação. Há que ter presente que as dificuldades de aprendizagem que a criança por ventura demonstre não decorrem de uma incapacidade intelectual. Decorrem da negação do amor como a principal emoção da convivência. Isto se corrige restituindo à criança o espaço da emoção de amar e de brincar na liberdade.

A educação não deve se preocupar em formar crianças para serem úteis à sociedade, mas, sim, que cresçam integrados à comunidade que vivem. A preocupação da educação não deve ser orientada para os resultados do ato educativo no futuro, mas, sim, deve estar voltada para os fazeres da criança no momento de seu fazer: o presente.

Contato com os autores:

vbarcelos@terra.com.br
sandraufsmppge@gmail.com

A mulher, seus direitos e a igualdade: uma análise acerca do empoderamento da mulher na sociedade e no judiciário brasileiro

Autora: Bruna Moraes da Costa Weis

A pesquisa tem como temática central a mulher, sua importância na sociedade, na justiça e na política. Em específico, o estudo se concentra na luta pelo reconhecimento de seus direitos, no crescente número que as mulheres vêm ocupando em cargos de destaque no judiciário brasileiro, assim como também a definição e aplicação do Princípio da Igualdade trazido pela legislação atual brasileira.

Procurar-se-á desmitificar a visão contorcida de uma sociedade tradicionalmente machista e predominantemente patriarcal, que vê ora com insegurança, ora com admiração, a força do papel feminino na sociedade, sua busca pelo reconhecimento dos seus direitos e, também, sua ação em prol da justiça, ocupando cargos de destaque não apenas no Judiciário, mas também no Legislativo e Executivo.

Destaca-se que mesmo com o empoderamento feminino em cargos de poder, a mulher sofre preconceitos e pré-conceitos para exercer tranquilamente suas funções e ser respeitada, tanto em seu ambiente de trabalho, como também pela sociedade, que é, em sua maioria, machista e patriarcal.

Como efeito, esta pesquisa, por meio de um estudo histórico, bibliográfico e pesquisas de campo, buscou esclarecer o que é ser mulher para uma sociedade que aos poucos deixa de ser predominantemente patriarcal para assumir a postura de uma sociedade que tenta alcançar a igualdade positiva no que se refere ao gênero binário feminino e masculino, buscando, assim, um maior respeito aos indivíduos, independentemente do sexo, a fim de que todos tenham as mesmas oportunidades, que é o que se deseja.

Contato com a autora:

bruna_weis@hotmail.com

Conflito de sobreposições: o reconhecimento das terras indígenas e as Unidades de Conservação Ambiental Brasileira

Autora: Bruna Moraes da Costa Weis

A pesquisa trabalha com a temática indígena, especificamente das Terras Indígenas, e o problema referente às sobreposições entre Terras Indígenas e Unidades de Conservação Ambiental, o conflito que a sobreposição entre essas áreas vem causando na atualidade.

É sabido que no Brasil, a Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988, defende os direitos indígenas, assegurando aos povos indígenas o respeito à sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e reconhecendo o direito originário desse povo sobre as terras que tradicionalmente ocupam, ou seja, reconhece o seu direito natural ao território que ocupam há milhares de anos.

No entanto, o que acontece é a sobreposição entre áreas de Unidades de Conservação (UCs) e as demarcações que foram feitas das áreas destinadas aos índios, as Terras Indígenas (TIs), ambas legislativamente protegidas, o que ocasionou um conflito entre direitos. De um lado, as TIs destinadas aos índios com sua cultura ancestral de trato com o meio ambiente, tendo seus direitos previstos na Constituição Federal de 1988, a Constituição Cidadã, como também no Estatuto do Índio, a Lei nº 6.001 de 19 de dezembro de 1973, que vem de apoio em defesa dos indígenas, e mais alguns acordos internacionais. E do outro lado, as UCs visando conservar a maior área ambiental possível, prevista no Sistema Nacional de Unidades de Conservação, o SNUC, Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000, a qual descreve também as demais 12 categorias de UCs.

Há, aqui, um choque e um desafio para juristas, para os sociólogos, os astrólogos e os governantes da atualidade, criando-se a necessidade que essas questões sejam amplamente debatidas entre pesquisadores, os quais de um lado apoiam as demarcações de Terras Indígenas e o respeito a essas, e do outro, os que veem nas unidades de conservação ambiental a solução para os problemas ambientais, descredenciando os índios dessas áreas.

Contato com a autora:

bruna_weis@hotmail.com

Cenas e cenários interculturais: pensando epistemologias a partir do Sul

Organizadores: Valdo Barcelos; Sandra Maders; Giovani Pasini

Excerto da apresentação:

(…) “Pensamos que os textos que compreendem o presente livro tiveram um “encaixe”, como se a obra fosse um grande quebra-cabeça, um mosaico de educação e de cultura. No conjunto, o leitor poderá visualizar o reflexo de cenários que constituem parte da “macro-epistemologia” que compõem a nossa diversa, plural e paradoxal América Latina.

No corpo do texto, o(a) leitor(a) terá contato, portanto, com a produção intelectual de diversos pesquisadores(as) do Brasil, Argentina e Paraguai, preservada a constituição por capítulos. Lerá escritos acadêmicos organizados, com normas específicas, em variados temas que estão direta ou indiretamente ligados ao título da obra.

Entregar, aos leitores(as), o livro “Cenas e Cenários Interculturais: pensando epistemologias a partir do Sul” não foi tarefa fácil, mas, com certeza, tornou-se muito gratificante.

Temos que agradecer a todos os integrantes da obra, pelo empenho no auxílio dessa atribuição difícil, às vezes cansativa, porém, extremamente prazerosa. Parabéns a todos nós, autores(as), pela consecução de mais este objetivo.” (…)

Contato com os organizadores:

vbarcelos@terra.com.br
sandraufsmppge@gmail.com
professorpasini@gmail.com

Sem amarras

Organizadora: Maribel da Costa Dal Bem

O livro Sem Amarras, produzido pelos alunos apenados do Presídio Regional de Santa Maria, é uma produção coletiva que faz parte do Projeto Aprisionados, mas livres para ler e escrever!  Este trabalho de leitura e escrita, elaborado a partir de atividades escolares, contribui como forma de conscientização, sendo uma experiência positiva de aprender fazendo e refletindo ações no processo de ensino- aprendizagem e de reflexão-ação, conforme Paulo Freire. Neste sentido, uma pessoa se torna sujeito na medida em que o espaço no qual ela vivencia esta experiência está predisposto a criar possibilidades que viabilizem a sua participação como sujeito e não somente como indivíduo.  Permitem colocar em evidência suas referências e os valores das pessoas envolvidas, recursos utilizados na busca do sentido da própria existencialidade.

Este projeto tem essencialmente a abordagem voltada para as dimensões formadoras da escrita com produções textuais de diferentes gêneros, com a proposta de desenvolver vários temas sociais escolhidos e protagonizados pelos próprios alunos. Esta prática nos remete sempre ao pensamento Freireano quando nos elucida com a seguinte frase: “Quem apenas fala e jamais ouve; quem “imobiliza” o conhecimento e o transfere a estudantes, não importa de qual espaço ocupem; quem ouve o eco apenas de suas próprias palavras, numa espécie de narcisismo oral, não educa.” Os princípios da Educação para Jovens e Adultos estão inseridos neste trabalho quando nos transportam à educação popular que oportuniza o diálogo, ou seja, educador é o mediador entre diferentes saberes, valorizando a realidade dos educandos e preparando-os para o exercício da cidadania, a valorização das experiências e dos diferentes saberes dos sujeitos, considerando a diversidade cultural, com vivências humanizadoras que proporcionam a reconstrução da realidade de forma emancipatória. Acreditamos na potencialidade de cada um em reintegrar-se na sociedade através da educação e recomeçar a sua vida com dignidade. A presente proposta de trabalho faz esta caminhada com seus educandos, buscando intervir na formação e na transformação de si mesmos e da realidade que os cerca. 

Contato com a organizadora:

maribeldalbem@yahoo.com.br