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Trajetórias educacionais na Educação a Distância

Organizadoras: Andreia Rosangela Kessler Mühlbeier; Carla Cristiane Costa; Daniela Dressler Dambros; Lucimar do Socorro Barreto Moral; Monique da Silva; Rita de Cassia Durgante Berni; Tanier Botelho dos Santos

A modalidade da Educação a Distância (EaD)  possibilita a reorganização das práticas pedagógicas, promovendo novas formas de construção do conhecimento e tornando o processo de ensino-aprendizagem mais amplo e significativo. A partir do uso das  Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TICs) e das práticas pedagógicas é possível realizar um processo dinâmico, unificando o conjunto teórico e prático, o qual permite a interação entre professores, tutores e alunos nos Ambientes Virtuais de Ensino-Aprendizagem (AVEA). 

Na EaD existem múltiplos caminhos que podem promover o aprendizado entre os envolvidos, por meio da qualidade do ensino, da interação no ambiente virtual, culminando na conclusão com êxito do curso escolhido.

Por esta razão considera-se muito relevante compreender as particularidades das regiões onde o estudante está inserido, pois o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar) possui 17 polos de educação a distância distribuídos em vários municípios do RS, atendendo em torno de 610 alunos.

Diante deste cenário de amplitude geográfica no qual está inserido o IFFar  e para que haja a consolidação da modalidade educacional EaD é importante propiciar a efetivação de ambientes e metodologias educacionais inovadoras, sempre em busca de  novos modelos de formação como alternativa aos modelos presenciais.

Em face destas reflexões foi realizado nos dias 28 e 29 de novembro de 2018, na cidade de Santa Maria o III Encontro de Tutores de Educação a Distância – ETEAD – com a temática “Trajetórias Educacionais na Educação a Distância”.O encontro foi promovido pela Diretoria de Educação a Distância (DEAD) do IFFar e  teve como objetivo criar um espaço para socializar as experiências entre tutores, professores e demais envolvidos, disseminando as boas práticas implementadas nos cursos EaD da instituição, destacando as percepções de cada profissional em sua área de atuação, com vistas a aprimorar e consolidar a modalidade.

A partir destes relatos de experiências foi organizado este livro, contendo os resumos apresentados durante o evento. Ao total estão compilados 14 (quatorze) resumos expandidos  que versam sobre as particularidades da EaD, tratando temas como: autonomia do estudante, motivos da evasão, fatores de motivação, expectativas dos discentes, construção do conhecimento em conjunto com docentes e discentes na EaD, dentre outros.

A proposta para elaboração deste livro foi aprofundar a discussão em relação às estratégias inovadoras para a promoção da formação continuada por meio da EaD, apresentando experiências adquiridas pelos tutores e professores em seu fazer diário, agregando preceitos teóricos, políticos, pedagógicos, enriquecidos de práticas enquanto protagonistas no processo de ensino-aprendizagem desta modalidade. Esta obra também propicia o acesso destes relatos de experiências por outros profissionais, contribuindo para disseminação  acerca das boas práticas em EaD realizadas por estes tutores e professores, os quais estão sempre em busca de inovações tecnológicas e metodológicas, transformando a educação em um processo crítico e reflexivo.

Contato com as organizadoras:

andreia.muhlbeier@iffarroupilha.edu.br
carla.costa@iffarroupilha.edu.br
daniela.dambros@iffarroupilha.edu.br
monique.silva@iffarroupilha.edu.br
lucimar.moral@iffarroupilha.edu.br
rita.berni@iffarroupilha.edu.br
tanier.santos@iffarroupilhaead.edu.br

Uma história nada comum: viaje no mundo dos vertebrados

Organizadora: Cisnara Pires Amaral

Apresentação, pela organizadora:

Apresento-lhes a obra criada na disciplina de Laboratório de Ensino de Ciências IV, onde os acadêmicos do curso de Ciências Biológicas, da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI/Santiago, foram estimulados a criar uma história infantil sobre os vertebrados, enfatizando seus conhecimentos científicos sobre peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

Compartilho com vocês minha satisfação em coordenar essa atividade na qual ocorreu empenho e dedicação ao produzir um livro que apresentasse os conhecimentos trabalhados na universidade, dividindo com as crianças do ensino fundamental o respeito, o amor e as curiosidades sobre as diferentes espécies.  Processo fundamental para que os discentes conheçam e respeitem os seres vivos, compreendendo a importância de cada um para o equilíbrio do meio ambiente.

Também entendo a importância das histórias infantis para a formação da criticidade, método capaz de aguçar a imaginação, despertar a curiosidade e o espírito aventureiro, percebendo que através da literatura pode-se desenvolver o respeito e interesse pelo nicho ecológico de alguns vertebrados.

Agradeço a cada um de vocês que, como eu, acreditam na educação, que buscam novas ferramentas para auxiliar no trabalho docente em momentos de total desvalorização profissional, que sonham com uma educação pública de qualidade, que utilizam recursos próprios para que possam desenvolver a criticidade, aguçar a curiosidade e aprimorar o aprendizado.

Eu sei o quão difícil é a atuação docente, porém não percamos as esperanças em deixar no coração de nossos discentes marcas de aprendizado e conhecimento. Desse modo, busquem práticas que atuem de forma significativa, que permitam aprendizado coerente, que tornem os conteúdos científicos envolventes, com novos conceitos e significados.

De outro modo, o professor convive diariamente com a falta de interesse, desmotivação e atitudes inadequadas dos alunos. Situações que não podem corresponder a uma condição passiva do docente.  Ele deve buscar métodos que enriqueçam o aprendizado, porém deve ter o cuidado de não realizar atividades práticas sem realizar analogias com os conceitos estudados, pois dessa forma estar-se-á induzindo a repetição de conceitos sem significância.

Atividades pedagógicas precisam ser bem elaboradas, envolventes, as quais oportunizem o compartilhamento dos saberes, a troca de opiniões, a atitude de valorização do outro, o aprendizado.

Saliento ainda que o mercado de trabalho busca profissionais que apresentem em seus perfis a autonomia, a flexibilidade e, por último e não menos importante, a eficiência.  Então pergunto, todas essas características poderão ser adquiridas/produzidas em salas de aulas que reproduzem conhecimento científico e repetições de palavras?

Certamente vocês já sabem a resposta, lembro da obra de Celso Antunes “Professores e Professauros”, livro que faz comparações entre as formas de atuação docente. Gostaríamos, nós, de ser chamados de “professauros”? Quais seriam as nossas perspectivas em relação à docência?

Penso que se deve acreditar no potencial dos alunos, buscando satisfação em respostas que estão aquém do imaginário, as quais exercitem todas as possibilidades do cérebro, que superem as dificuldades. Lembremos que a forma de organizar as atividades de ensino/aprendizagem seleciona e reforça certas atitudes em nossos alunos (POZO: CRESPO, 2009).

Desse modo, questiono vocês, professores: quais as atitudes que gostaria que tivessem os alunos? Pensem bem. Façam uma autocrítica. Eu gostaria de assistir a aula que estou ministrando? As perguntas servem para que se possa compreender que não existem respostas prontas, mas que existem métodos que poderão contribuir para que se possa tornar as disciplinas mais envolventes e dinâmicas. É, urgentemente, necessário que os alunos desenvolvam o gosto pela leitura, a viagem pelo saber, a imaginação e que, além disso, o conhecimento científico esteja relacionado à literatura e faça parte do cotidiano do aluno. Esse foi o intuito do trabalho, espero que tenha contribuído para que vocês reflitam sobre a importância da atuação docente e o uso de novas metodologias para a ressignificação de conceitos, auxiliando para que a aprendizagem esteja aquém do currículo específico.

Desejo a vocês uma ótima viagem ao conhecimento!

Contato com a organizadora:

cisnara@yahoo.com.br

Formação de professores alfabetizadores no contexto do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

Organizadoras: Helenise Sangoi Antunes; Liane Teresinha Wendling Roos; Graziela Franceschet Farias; Debora Ortiz de Leão; Anemari Roesler Luersen Vieira Lopes

A formação de professores desenvolvida no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC, representou, sem sombra de dúvida, um grande avanço no modelo de formação continuada nos mais diversos contextos e regiões do nosso país.

Não obstante, esse (im)pacto pode ser observado igualmente na mudança da relação dos(as) alfabetizadores(as) com a leitura, a escrita e a oralidade.

Por se tratar de uma formação de e para professores(as), a equipe do PNAIC/UFSM vem propondo desafios pessoais e profissionais aos(as) que dela participam.

Entendemos que é preciso retomar constantemente essa relação com a língua escrita para que possamos, efetivamente, qualificar o processo de alfabetização infantil como competentes profissionais dessa área.

Nas páginas desse livro os leitores encontrarão uma amostra, um registro escrito a partir de um processo formativo muito bem cuidado, regado diariamente, como uma planta pela qual nutrimos apreço e, na mesma medida, somos conscientes de pertencer ao mesmo ecossistema.

Contato com as organizadoras:

professora@helenise.com.br

Práticas pedagógicas de ciências e biologia

Autora: Cisnara Pires Amaral

É notório que as práticas pedagógicas auxiliam o trabalho do docente, enriquecem o ambiente, tornando a aprendizagem significativa. Este livro propõe a descoberta do prazer em aprender e conhecer. Pensamos nas possibilidades que se apresentam em termos de relações humanas em uma sala de aula e em todos os desafios que brotam do compromisso de educar, respeitando as diferenças, equilibrando-se a autoridade, estimulando a criatividade, a responsabilidade e elegendo novas formas de aprendizagem que sejam prazerosas.

Vivemos a constante preocupação com o processo de aprendizagem; por esse motivo, não podemos deixar de reconhecer que, muitas vezes, o professor é o problema, mas podemos afirmar categoricamente que também é a solução.  O professor sabe que ensinar faz parte de sua cultura, da sua valorização, significando difundir conhecimento, impondo normas e convenções para que o aluno aprenda significativamente (ANTUNES, 2009).

No contexto educacional, vivenciamos aprendizagem na sala de aula, em momentos determinados, favorecendo apenas alguns alunos, assim precisamos expandir o conceito de aprendizagem desfragmentando os conhecimentos através de práticas, de incentivo à leitura que não podem ser realizadas em momentos pré-estabelecidos em que é necessário vencer currículos determinados, concluindo que existem diferentes situações de aprendizagens e que determinados alunos precisam de atenção, estimulação e desafios.

Uma aula de verdade não se confina à sala de aula, situações de aprendizagem não estão ligadas a espaços determinados. É necessário rever posicionamentos como elo estimulador de desafios. Antunes (2009) afirma que conhecimento e informação são palavras que se confundem e, ainda que muitos professores saibam como efetivamente transformar informação em conhecimento, não é este saber, infelizmente, de domínio comum.

Diante disso, o professor precisa ser visto como profissional da aprendizagem, não do ensino; deve aí unir duplo desafio: saber aprender bem, para, em decorrência, saber fazer o aluno aprender bem (DEMO, 2006).

Compreendemos que aprender Ciências ou Biologia deverá ser além de aprender palavras difíceis um misto de encantamento, descoberta e motivação, formando novas concepções a partir das existentes, trazendo a sala de aula para dentro do laboratório, contextualizando assuntos que passariam certamente despercebidos.

Dessa forma, aprender ciências é uma das coisas que os estudantes querem quando se dirigem à escola, portanto realizar práticas em laboratório é de fundamental importância para a concretização da aprendizagem. Certamente, utilizar atividades prazerosas tornam a docência encantadora e auxiliam nossa valorização pessoal.

Contato com a autora:

cisnara@yahoo.com.br

Construindo a profissão: a formação de professores de língua e literaturas

Organizadoras: Angelise Fagundes; Cleusa Inês Ziesmann

Este livro, em forma de coletânea, propõe momentos de reflexão sobre a formação de professores, em especial, sobre a formação de professores que trabalham no ensino de línguas e literaturas. Além de propiciar momentos de inflexão durante o processo de produção de conhecimentos, o livro tem por objetivo aprofundar o debate sobre a educação em uma sociedade contemporânea e sua relação com a formação de professores, fundamentando a nossa prática em nossas instituições de ensino para a (re)construção de nossos (e novos) saberes e de nossas (e diferentes) práticas e, também, tem por objetivo abrir possibilidades de diálogo para além dos contornos de nossas instituições, grupos de pesquisa, etc.

As proposições aqui trazidas por docentes de diferentes instituições nos mostram que, em educação, não é possível ser um sujeito comprometido com seu tempo e com seu quehacer se esse sujeito não se preocupa e não reflete sobre e com sua ação.  Paulo Freire, em Educação e Mudança (2011, p. 20), destaca que “é exatamente esta capacidade de atuar, operar, de transformar a realidade de acordo com finalidades propostas pelo homem, à qual está associada sua capacidade de refletir, que o faz um ser da práxis”. É nesse sentido estabelecido por Freire (2011) que este livro surge. É resultado de parte de nossa atuação no mundo e com o mundo da formação de professores de língua e literaturas.

É importante destacar que a ideia inicial desta coletânea surgiu a partir do diálogo entre professores do Curso de Letras Português e Espanhol da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Cerro Largo, professores esses que compõe esta obra. Esse diálogo foi fortemente motivado pela coordenação do Curso e pela nossa busca por nos fortalecermos e nos qualificarmos cada vez mais como grupo, buscando um curso melhor para nossas práticas e fundamentalmente para nossos alunos. No entanto, esta coletânea só foi possível porque, como sujeitos do mundo e com o mundo, buscamos dialogar com professores de outras áreas e com professores de línguas e literaturas de outras instituições e, consequentemente, com outras realidades, práticas e saberes. Como destacou Freire (2011, p. 37), “estas relações não se dão apenas com os outros, mas se dão no mundo, com o mundo e pelo mundo”.

Contato com as organizadoras:

angelisef@gmail.com
cleusa.ziesmann@uffs.edu.br

Saberes na Educação: uma construção coletiva

Organizadoras: Carla Cristine Tramontina; Evandra Maria Cervieri Trentin; Raquel Ardais Medeiros Ferlin

O livro Saberes na Educação: uma construção coletiva é o resultado de uma parceria entre a Faculdade da Associação Brasiliense de Educação/FABE e o Poder público Municipal. Este projeto iniciou no ano de 2011, na disciplina de Estágio supervisionado, do Curso de Pedagogia, da Instituição. Na ocasião, os acadêmicos dos semestres finalistas, foram desafiados a relatar suas práticas, através da produção de artigos, contendo o trabalho desenvolvido. Como muitos acadêmicos atuavam nas Escolas Municipais de Educação Infantil e Ensino Fundamental, o convite foi ampliado aos professores municipais, surgindo assim, a parceria entre as Instituições.

O trabalho aqui apresentado está organizado em três eixos principais: Gestão, Tecnologia e Educação, Práticas da Educação Infantil e Práticas do Ensino Fundamental, os quais indicam as temáticas desenvolvidas pelos autores.  O primeiro eixo aborda a forte presença das tecnologias no cotidiano, bem como a gestão e seus impactos no âmbito escolar. Nos eixos seguintes, temos a apresentação de artigos com contribuições relativas ao ensino e aprendizagem de diferentes áreas do conhecimento, assim como experiências formativas de docentes atuantes na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. Tais subsídios colaboram para dinamizar o ensino e a promover a aprendizagem dos envolvidos no universo educacional.

Ainda entende-se que há necessidade de transformar a escola num espaço de construção de conhecimento, não apenas de reprodução de ideias, mas de interação em que o sujeito torne-se protagonista do processo. Nesse sentido, a pesquisa se torna peça chave da formação dos indivíduos, os preparando para requerer um olhar científico e indagador, e a experiência com a pesquisa possibilita trazer à tona todo esse potencial humano, pois o processo de aprendizagem é de extrema complexidade.

Reforçando essa discussão, Demo aponta que “Pesquisa é o processo que deve aparecer em todo o trajeto educativo” (DEMO, 1997, p.16). Assim sendo, os professores devem tomar a docência em seu conjunto, envolvendo ensino e pesquisa, duas grandezas que devem estar ligadas na produção de novas descobertas resultantes de experiências vivenciadas no espaço escolar.

Dessa forma, esta obra busca subsidiar o debate sobre as temáticas educativas e incentivar a pesquisa como um elemento que estimula a curiosidade, supera paradigmas e amplia os horizontes do conhecimento do indivíduo para superação e transformação da realidade.

Contato com as organizadoras:

carla.tramontina@pmmarau.com.br
evandra.trentin@pmmarau.com.br