Arquivo de tag Literatura Brasileira

A defensora

Autor: Marcelo Tascheto

Aos cinco anos ela ficou órfã e foi morar
com os tios em uma fazenda.

Aos dez, se tornou vegetariana.
Com apenas vinte, passou a ser mãe
de todos os seres explorados e maltratados
que estavam ao seu alcance.

Um relato emocionante…

Uma história de vida…

Uma homenagem a todos que protegem
e se preocupam com os animais.

Contato com o autor:

marcelotascheto@gmail.com

Poemar

Autor: Paulo Ricardo Weissbach
Ilustrações: Maria Augusta Gomes Vieira

Apresentação, pelo autor:

A presente publicação, mais do que um escrito pessoal, é a negação de uma força reprimida desde a infância.

Desde cedo gostei de escrever e, por vezes, alguns versos vinham a minha mente. Ao longo dos anos joguei fora muitos manuscritos. Mas ultrapassada a barreira do meio século ganhei coragem e, eis-me aqui.

Não há pretensão alguma, senão de brincar com as palavras, associando-as aos sentimentos que brotam quando a inspiração chega.

Acompanhado das belas e criativas ilustrações da minha aluna e amiga Maria Augusta, espero que tenham uma boa leitura.

Contato com o autor:

paulo.weissbach@iffarroupilha.edu.br
paulorw@bol.com.br

Da desfaçatez das palavras

Autor: Lucas Visentini

Apresentação, por Edinara Leão:

Surpresa define o estar no mundo. Surpresa define meu estado diante “Da Desfaçatez das Palavras”. O Lucas e sua escrita, essa desconhecida – de mim! São estranhamentos por dentro dos abismos diários – ou seriam entranhamentos? – das cotidianas epifanias, no entanto, liricamente anotadas. Desfigurações do inconstante. Disforme são os lamentos incrustados nos dias. Sincera só a arte. Não importam os ventos, nada demove o que está escrito. O eco o tempo dissolve na desmemória dos dias parcos, para não dizer parvos. Ai de nós não fosse a arte! Lucas desmonta a insensibilidade dos dias nublados, traz o sol em xadrez, sol sim sol não sol s… a palavra salvando o viver, estendendo a roupa do tempo no varal, e o tempo este desgraçado a infernizar a constância. Confio. Desfio.

Vejo em Lucas um tempo brando, com pitadas de humor, inteligência inconteste entre o “Achismo” e a “Advertência”. Não advirta, entre! Para os sobreviventes na arte, não precisa aviso prévio. A porta está aberta. Vem. Sente-se à mesa, Lucas, e traga o coração. Na mão. Sim, assim. Quero achar contigo pétalas caídas no biombo que já não reparte as arestas entre o eu e o tu. Inadvertida, eu navego teu pensamento e me perco, e me acho. Vamos com Clarice, habitando os becos da cidade sitiada “perder-se também é caminho”, ou com Drummond “Vamos de mãos dadas”. Conquanto, vamos por entre as vértebras da rua. Bendigo a vida, Lucas, por nos dar de beber tuas águas. Ilumine-me com a desfaçatez das palavras. Quero atravessar a sur-presa, enredada em tuas linhas!

Contato com o autor:

visentinilucas@gmail.com
lucas.visentini@iffarroupilhaead.edu.br