Autor: Domingos Benedetti Rodrigues
O tema central desta tese é a educação ambiental, republicanismo e o paradigma do Estado de direito do ambiente]. Cabe ressaltar que a pesquisa refere-se à educação ambiental escolar, ou seja, a educação ambiental formal desenvolvida em todos os níveis e modalidades de ensino escolar, assim definida pela legislação brasileira a respeito do assunto. Para produzir o texto, delimitou-se no estudo dos aspectos importantes das matrizes republicanas da modernidade, na tradição educacional republicana brasileira, na educação ambiental como um paradigma emergente da contemporaneidade e na educação ambiental e a perspectiva do Estado de direito do ambiente.
A importância do tema da presente pesquisa justifica-se por contribuir com os estudos referentes à educação ambiental escolar, o republicanismo e o Estado de direito do ambiente, num momento em que as coletividades e as instituições nacionais e internacionais aprofundam o debate a respeito da necessidade de promoção do equilíbrio ambiental local, regional, nacional e global como fator de qualidade de vida.
As razões para a escolha do tema residem em três dimensões:
a) no fato de que a educação ambiental foi recomendada pelas Conferências Internacionais a respeito do assunto e tornou-se obrigatória pela legislação interna brasileira;
b) o princípio do republicanismo é discutido desde a época dos gregos e romanos e se firma com as matrizes republicanas da modernidade, que, por sua vez, vem confrontando com a forma de governar adotada pelos governos de cada época;
c) a utilização do termo Estado de direito do ambiente advém da terminologia Estado de direito democrático e ambiental, Estado de direito ecológico, Estado de direito ambiental, Estado do ambiente e, por vezes, até mesmo Estado de direito do ambiente, que é utilizada pelos autores vinculados ao assunto. Diante disso, o objetivo geral desta pesquisa fundamenta-se em estudar a educação ambiental, o republicanismo e o paradigma do Estado de direito do ambiente.
Contato com o autor:
Organizadoras: Carla Cristine Tramontina; Evandra Maria Cervieri Trentin; Raquel Ardais Medeiros Ferlin
O livro Saberes na Educação: uma construção coletiva é o resultado de uma parceria entre a Faculdade da Associação Brasiliense de Educação/FABE e o Poder público Municipal. Este projeto iniciou no ano de 2011, na disciplina de Estágio supervisionado, do Curso de Pedagogia, da Instituição. Na ocasião, os acadêmicos dos semestres finalistas, foram desafiados a relatar suas práticas, através da produção de artigos, contendo o trabalho desenvolvido. Como muitos acadêmicos atuavam nas Escolas Municipais de Educação Infantil e Ensino Fundamental, o convite foi ampliado aos professores municipais, surgindo assim, a parceria entre as Instituições.
O trabalho aqui apresentado está organizado em três eixos principais: Gestão, Tecnologia e Educação, Práticas da Educação Infantil e Práticas do Ensino Fundamental, os quais indicam as temáticas desenvolvidas pelos autores. O primeiro eixo aborda a forte presença das tecnologias no cotidiano, bem como a gestão e seus impactos no âmbito escolar. Nos eixos seguintes, temos a apresentação de artigos com contribuições relativas ao ensino e aprendizagem de diferentes áreas do conhecimento, assim como experiências formativas de docentes atuantes na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. Tais subsídios colaboram para dinamizar o ensino e a promover a aprendizagem dos envolvidos no universo educacional.
Ainda entende-se que há necessidade de transformar a escola num espaço de construção de conhecimento, não apenas de reprodução de ideias, mas de interação em que o sujeito torne-se protagonista do processo. Nesse sentido, a pesquisa se torna peça chave da formação dos indivíduos, os preparando para requerer um olhar científico e indagador, e a experiência com a pesquisa possibilita trazer à tona todo esse potencial humano, pois o processo de aprendizagem é de extrema complexidade.
Reforçando essa discussão, Demo aponta que “Pesquisa é o processo que deve aparecer em todo o trajeto educativo” (DEMO, 1997, p.16). Assim sendo, os professores devem tomar a docência em seu conjunto, envolvendo ensino e pesquisa, duas grandezas que devem estar ligadas na produção de novas descobertas resultantes de experiências vivenciadas no espaço escolar.
Dessa forma, esta obra busca subsidiar o debate sobre as temáticas educativas e incentivar a pesquisa como um elemento que estimula a curiosidade, supera paradigmas e amplia os horizontes do conhecimento do indivíduo para superação e transformação da realidade.
Contato com as organizadoras:
carla.tramontina@pmmarau.com.br
evandra.trentin@pmmarau.com.br
Autor: Paulo Corino
Apresentação, por Gerry Corino:
Nunca na minha cabeça de sessenta invernos, pensaria estar materializando o convite de meu dileto irmão (setentão), de estar colocando o meu pensar no seu quarto livro, evidentemente a seu pedido e, por certa insistência. Primeiro, por pertencer às ciências exatas, não estando acostumado a trabalhar com as letras, mas vamos ao que interessa: precisa ser um ente diabólico para escrever o que está no corpo do livro, também penso ter traços luciferianos, para aceitar escrever o que faço neste momento; ouso dizer que para o lerem precisam ser homens, mulheres e crianças de certa coragem.
O mano, em sua verborragia sem precedentes, coberto de defeitos e sem virtudes, como o próprio se vangloria, traz um pensar pesaroso, mais ou menos, como a Doutora Ivanise Jann de Jesus o faz no prefácio de seu outro livro: algo assim, que o escrito está muito longe dos fatos que nossas autoridades apregoam. Algumas passagens em seu livro, assim como no penúltimo, testemunhei alguns fatos, mas o que chamou minha atenção foi o acontecido no auge de seu declínio funcional, também de sua libação alcoólica, quando impediu que amigos seus da terra de São Borja, onde atuou como delegado de polícia, perpetrassem o “tirar a vida” de dois colegas seus, como o citado no corpo do livro e também no PHD’S DO CRIME, que os tenho em mão.
Paulo Corino, em sua insanidade, traz à lume realidades estonteantes para um cérebro cabeludo, como este que perpetua essas mal traçadas linhas, e vocifera em alto e bom som uma espécie de profecia, quando vejo, e os senhores tem mais conhecimento (aqueles da área) dos acontecimentos, que nos dias atuais desintegram nossos poderes constituídos, todos contaminados, desde o maior dos Julgadores, até o menor dos vereadores.
Por conhecê-lo, sinto, deveras, revolta em suas palavras, por ter testemunhado e ser reconhecida pela nossa Justiça o erro judicial em que foi vítima, quando o autor brada que todos fiquem atentos e que meninos e meninas que pensem em um dia trazer uma estrela de xerife (palavra minha), na lapela de seus paletós, pensem bem, pois assino em baixo que são funções muito difíceis de serem exercidas, que muitos não chegam ao final, pela drogadição (álcool e outras drogas), sendo vítimas de mortes ou degolas prematuras.
Contato com o autor:
Autor: Carlos Alberto Bellinaso (in memoriam)
Em Os Anjos Também Latem, o autor aborda com propriedade sua experiência pessoal com cães, traz uma entrevista importantíssima com um pioneiro na criação da raça Pastor Alemão, encaminha-se com farto material escrito e fotográfico pelo universo dos cães de Segurança Pública em vários órgãos o que possibilita ao leitor uma visão ampla do emprego desses animais com sucesso nessa área tão decantada quanto esquecida.
Finalmente insere histórias emocionantes que surgem diariamente da relação do ser humano com os cães nesse aprendizado constante de ambos. Muita coisa ainda poderia ser abordada, mas também é preciso instigar o leitor à pesquisa e cingir a obra de forma a permitir uma leitura amena e elucidativa sem que se estenda em demasia pelo cansativo detalhamento técnico.
Autores: Valdo Barcelos; Sandra Maders
A preocupação com a educação é algo muito presente na extensa obra de Maturana. Sua compreensão do educar se apresenta como um conjunto de proposições que, se levadas em conta, poderão promover uma mudança radical no sentido do ato de educar as crianças, os jovens e os adultos.
Para esse autor, a conduta do(a) professor(a) deve ser de aceitação da criança como um ser legítimo em sua totalidade, no presente vivido e não como uma etapa momentânea de passagem para a vida adulta. A educação deve se assentar na formação humana e não na técnica. O espaço escolar deve proporcionar atividades acessíveis ao seu fazer e que incentivem a criança a olhar para esse fazer com liberdade para mudá-lo quando o desejar. O que deve ser buscado é a ampliação da capacidade de reflexão da criança e não a transformação de seu ser, mas, sim, de seu fazer.
Nesta perspectiva, o âmbito educacional deve privilegiar a amorosidade e jamais a competição que, ao invés de aceitar o outro na sua legitimidade, promove sua negação. Há que ter presente que as dificuldades de aprendizagem que a criança por ventura demonstre não decorrem de uma incapacidade intelectual. Decorrem da negação do amor como a principal emoção da convivência. Isto se corrige restituindo à criança o espaço da emoção de amar e de brincar na liberdade.
A educação não deve se preocupar em formar crianças para serem úteis à sociedade, mas, sim, que cresçam integrados à comunidade que vivem. A preocupação da educação não deve ser orientada para os resultados do ato educativo no futuro, mas, sim, deve estar voltada para os fazeres da criança no momento de seu fazer: o presente.
Contato com os autores:
Autor: Pedro Minello Manzoni
A história, do herói Super Reciclado (SR), nos encanta desde o seu início, até o final criativo. O livro evidencia um profundo respeito à natureza; o amor à arte de aproveitar e reaproveitar todos os materiais; e a necessária boa convivência com a biodiversidade.
Respeito: esta é a palavra que resumiria o enredo da historinha do SR.
Os leitores infanto-juvenis que tiverem contato com essas linhas cuidadosamente elaboradas e com as belas gravuras de Sidnei Garcia, poderão desenvolver valores essenciais ao cidadão do século XXI; atributos que os diferenciarão de nossa geração destrutiva, do século passado.
Pedro Minello Manzoni nasceu no dia 07 de fevereiro de 2011, uma semana antes da data prevista, simplesmente porque queria nascer logo. Um menino muito amado que veio ao mundo com uma curiosidade imensa, e que busca, a cada instante, descobrir e fazer coisas novas.
Os livros sempre estiveram presentes em sua vida, desde quando estava no ventre materno, em que eu lia todos os dias e lhe apresentava o mundo através de narrativas orais que faziam com que ele se movimentasse, demonstrando estar se comunicando com o mundo exterior.
Contato com o autor:
Autora: Bruna Moraes da Costa Weis
A pesquisa tem como temática central a mulher, sua importância na sociedade, na justiça e na política. Em específico, o estudo se concentra na luta pelo reconhecimento de seus direitos, no crescente número que as mulheres vêm ocupando em cargos de destaque no judiciário brasileiro, assim como também a definição e aplicação do Princípio da Igualdade trazido pela legislação atual brasileira.
Procurar-se-á desmitificar a visão contorcida de uma sociedade tradicionalmente machista e predominantemente patriarcal, que vê ora com insegurança, ora com admiração, a força do papel feminino na sociedade, sua busca pelo reconhecimento dos seus direitos e, também, sua ação em prol da justiça, ocupando cargos de destaque não apenas no Judiciário, mas também no Legislativo e Executivo.
Destaca-se que mesmo com o empoderamento feminino em cargos de poder, a mulher sofre preconceitos e pré-conceitos para exercer tranquilamente suas funções e ser respeitada, tanto em seu ambiente de trabalho, como também pela sociedade, que é, em sua maioria, machista e patriarcal.
Como efeito, esta pesquisa, por meio de um estudo histórico, bibliográfico e pesquisas de campo, buscou esclarecer o que é ser mulher para uma sociedade que aos poucos deixa de ser predominantemente patriarcal para assumir a postura de uma sociedade que tenta alcançar a igualdade positiva no que se refere ao gênero binário feminino e masculino, buscando, assim, um maior respeito aos indivíduos, independentemente do sexo, a fim de que todos tenham as mesmas oportunidades, que é o que se deseja.
Contato com a autora:
Autora: Bruna Moraes da Costa Weis
A pesquisa trabalha com a temática indígena, especificamente das Terras Indígenas, e o problema referente às sobreposições entre Terras Indígenas e Unidades de Conservação Ambiental, o conflito que a sobreposição entre essas áreas vem causando na atualidade.
É sabido que no Brasil, a Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988, defende os direitos indígenas, assegurando aos povos indígenas o respeito à sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e reconhecendo o direito originário desse povo sobre as terras que tradicionalmente ocupam, ou seja, reconhece o seu direito natural ao território que ocupam há milhares de anos.
No entanto, o que acontece é a sobreposição entre áreas de Unidades de Conservação (UCs) e as demarcações que foram feitas das áreas destinadas aos índios, as Terras Indígenas (TIs), ambas legislativamente protegidas, o que ocasionou um conflito entre direitos. De um lado, as TIs destinadas aos índios com sua cultura ancestral de trato com o meio ambiente, tendo seus direitos previstos na Constituição Federal de 1988, a Constituição Cidadã, como também no Estatuto do Índio, a Lei nº 6.001 de 19 de dezembro de 1973, que vem de apoio em defesa dos indígenas, e mais alguns acordos internacionais. E do outro lado, as UCs visando conservar a maior área ambiental possível, prevista no Sistema Nacional de Unidades de Conservação, o SNUC, Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000, a qual descreve também as demais 12 categorias de UCs.
Há, aqui, um choque e um desafio para juristas, para os sociólogos, os astrólogos e os governantes da atualidade, criando-se a necessidade que essas questões sejam amplamente debatidas entre pesquisadores, os quais de um lado apoiam as demarcações de Terras Indígenas e o respeito a essas, e do outro, os que veem nas unidades de conservação ambiental a solução para os problemas ambientais, descredenciando os índios dessas áreas.
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Autor: Marcelo Tascheto da Silva
Através de uma história de amor, o livro Nos Trilhos da Paixão resgata os tempos áureos das viagens em trens de passageiros no Rio Grande do Sul, que por inúmeras razões, foram extintas na década de noventa.
Ao resgatar um passado não muito distante, a obra gera um saudosismo nos amantes da ferrovia e naqueles que viveram esta época, bem como certa curiosidade nos jovens que talvez conheçam este transporte apenas por intermédio de fotos ou filmagens.
Nos Trilhos da Paixão é um livro instigante, empolgante e cativante, que traz à tona uma questão tão candente e acirrada nas discussões acerca da ferrovia no Brasil – a volta dos trens de passageiros – não apenas em roteiros turísticos, mas como um meio de transporte modernizado e adequado ao tempo em que vivemos.
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Autora: Maria Eduarda Vieira Palma
Vitória ingressa na faculdade Progress Field e terá de viver um mundo novo. Levando junto a sua carência afetiva familiar, ela conseguirá fazer novas amizades? Ela será capaz de encontrar um amor e não sufocá-lo?
Sentimentos adormecidos no passado poderão influenciar o presente e mudar o futuro?
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